domingo, 27 de janeiro de 2008

Mozart, 251 anos

Faz hoje 251 anos que, na cidade austríaca de Salzburgo, nascia um dos maiores génios da História da Arte: Johann Chrisostomus Wolfgangus Teophilus Mozart.
Desde cedo revelou ser um prodígio quando, com apenas 4 anos, fez a sua primeira composição. A sua primeira ópera foi escrita quando este contava também apenas 12 anos.
Toda a vida procurou trabalhar por conta própria (porque era uma época em que os compositores tinham a mesma importância que um empregado, sempre sujeitos a obedecer a um patrono rico), o que não era bem visto e serviu de base para os seus problemas económicos (ainda que, no início, tivesse tido um período relativamente próspero).
A "Flauta mágica" foi a última obra que apresentaria em vida, ainda que se sguisse o famoso Requiem, inacabado.
Morreu com apenas 35 anos, no dia 5 de Dezembro.

Como já disse anteriormente, Mozart foi um dos maiores génios da História da Arte e, quiçá, mesmo o maior da História da Música.
Pode-se preferir Beethoven, Schubert, Liszt ou mesmo Bach, mas é incontestável que Mozart teve um papel crucial na Música europeia. Creio que, se Mozart não tivesse existido, a música de hoje seria muito dferente (é de salientar que todas os géneros musicais hoje considerados "modernos" evoluíram a partir da música clássica. Já outro génio, Albert Einstein, dizia nas suas orações "Creio em Deus, Mozart e Beethoven".
Como música de fundo deixo-vos, como já deu para perceber, uma obra deste grande compositor ("Eine kleine Nachtmusik", ou "Pequena música nocturna".
Mas de que me vale deixá-la assim?

Não pretendo deixar esta música, ainda que apenas uma, por uma questão estética.
Está bem que todos vocês já ouviram falar o nome de Mozart. Se calhar, até já ouviram alguma coisa.
Mas fora isso: quantos já o ouviram verdadeiramente, não com ouvidos de ouvir, mas com ouvidos de ler? Sim, porque a música é a escrita do coração.
Porque podemos tirar sempre um pouco de poesia, seja de música for. A música não é apenas música; é um poema de sons no qual o seu poeta escreve como qualquer outro poeta de palavras, ou poeta de tintas, se o papel a utilizar for uma tela…
Mas, além dos poetas de sons, poetas de palavras ou poetas de tintas, há os que não são poetas. Mas, mesmo esses, têm o seu lado poético e é esse lado que predomina em tudo quanto fazem,tudo o quanto dizem ou tudo o quanto ouvem. Cada qual faz as coisas de acordo com o seu “poema”: pode ser mais ou menos triste, ou alegre e feliz… Aquilo que conseguimos fazer ou expressar é a nossa poesia.

Música: a linguagem universal que todos podemos entender, independentemente de que nacionalidade formos… Podemos defini-la assim. E, se assim é, gostava que parassem para ouvir com o coração a voz deste grande poeta que foi Mozart.
Já outro grande poeta musical, Robert Schumann, afirmou:

"Os sons estão para além das palavras."

Parabéns, Mozart!

1 comentário:

Débora Val disse...

Concordo contigo, Mozart foi um génio da música.

Claro que já ouvi falar dele, mas nunca tinha ouvido a música dele com ouvidos de ler. Só ouvir por ouvir, nem gosto muito de música clássica.

Beijos.

113