No meio do plaino abandonado
Em urros deitei contas à Vida
Às tantas chorei, já estava dorida,
A voz rouca de tanto ter gritado.
Nisto encoberta, clara e difusa
Oiço uma voz do céu que se abria
Vi uma imagem que então descia
E que em altos berros me grita e acusa:
“Desgraçado poeta, por que choras?
Mas não entendes que é esse viver
Que te atraiçoa e te faz sofrer?
Acorda, poeta, por que te demoras?
Muda então, tenta perceber:
Podes ser feliz, é só querer.”
A DISTÂNCIA QUE O AMOR CONSAGROU
-
Uma rosa pode mudar uma vida
No naufrágio da voz errante
Segui um luar na sua volta completa
No canto aos deuses da madrugada
Tens um corpo de rumores
A...
Há 6 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário