domingo, 30 de novembro de 2008

A estrela


Não nasceu para saber. Às vezes o conhecer magoa.

Uma noite o mar subiu e não poupou a pequena casinha costeira pegada a um farol azul. E levou consigo o pequeno bercinho de folhos.
O bercinho andou à deriva durante toda a noite. E, quem sabe, a criança dentro dele sonhava encontrar-se num pequeno barquinho balouçante nas ondas do mar.
Cresceu numa casa que pensava ser a sua com uma senhora que pensava ser sua mãe. Não foi à escola. Escusavam perguntar-lhe de línguas ou matemáticas ou o quer que fosse. Mas quando se tratava do mar parecia reunir em si todo o saber do mundo.
A sua curiosidade parecia voltar-se para o mar e o céu. Para ele, não havia a terra.
- O que são aqueles pontinhos brilhantes que aparecem quando o céu está escuro?
E a senhora respondia que eram estrelas.
- O que são estrelas?
E lá lhe era explicado com muita calma que as pessoas bondosas, ao fim de algum tempo e ao contrário das outras pessoas que morriam, iam ocupar um lugar no céu. E eram as estrelas.
Uma vez foi assistir à partida de quatro navios. Bem os esperou de volta, mas nunca mais voltaram. Indagou porquê e para onde é que o mar os tinha levado. E a senhora, pacientemente, respondeu:
- Foram para onde tinham de ir.
- E para onde tinham de ir?
- Lembras-te do passarinho que guardaste até aprender a voar? Ao fim de algum tempo, voltou para o ninho onde nasceu sem que antes o tivesse visto. A Natureza é assim.
- E o que tem o mar a ver com isso?
- O mar é uma estrada tipo a que passamos todos os dias para ir à vila trazer pão. A gente pode atravessá-lo. Mas é muito perigoso.
- É possível conseguir atravessá-lo?
- Depende de aonde queres chegar.
E a senhora tornou:
- O mar, muitas vezes, leva as pessoas de volta para casa….

Cresceu mais ainda. Já jovem gostava de olhar as estrelas.
- Já não tens idade para olhar as estrelas…
Uma noite, o mar rugiu mais do que nunca. O vento Sul agitava os vidros da janela com força. Partiu o trinco e a janela abriu. O rapaz levantou-se, vestiu um casaco e saiu. E, por entre ruídos do mar e do vento, ele viu-a.
Hipnotizante e tentadora, o céu ostentava a estrela mais brilhante que ele alguma vez tinha visto.
O rapaz, sempre com os olhos postos na estrela, entrou e voltou a deitar-se.
Mas não conseguia dormir. Volta e meia, todas as noites, encontrava-se à janela, a olhá-la…
E ela lá em cima, convidativa, sempre a chamá-lo…
Sempre a chamá-lo…
E ele ouvia-a dizer o seu nome…
Cada vez mais alto…
E a estrela continuava a chamar…
E ele era tentado pela estrela…
E ele pensava “Deve ter sido uma pessoa muito boa para brilhar tanto…”

Uma noite, não aguentou mais. Esperou que a senhora dormisse, levantou-se, vestiu-se e saiu para a praia. O vento rugia… O mar parecia querer rebentar…
Com habilidade, soltou as cordas de um dos barcos atracados. Abriu as velas, pôs-se ao leme e o barquinho zarpou…
Deixou de ver a costa… Mas continuava a ver a estrela… E seguiu na sua direcção…
De repente, o mar enfureceu-se… Pôde constatá-lo quando viu surgir, atrás de si, uma onda enorme, prestes a derrubar o barco… Com pressa, tentou desviar-se, mas em vão… A onda caiu pesadamente em cima dele e do barquinho…
Rapaz e barco voltaram a endireitar-se, quando vêem outra onda… desta vez, foram mais rápidos… mas o mar não se detinha…
As horas passavam devagar… E vêem-se trovões…
E o barquinho vai agitado sobre as águas do mar… No entanto, desafiando a tempestade, o rapaz mantém-se ao leme…
Estão a chegar ao centro da tempestade… ao longe, os relâmpagos mergulham com um estrondo no oceano e surgem ondas enormes… Mas nem por isso o barco pára…
De repente, acontece o impensável… Um relâmpago luminoso como a estrela que se seguia cai mesmo em cima do barco…

Aquando a alvorada, finalmente acordou… Estava no mar, o mastro caído, as velas queimadas… E, no céu, teimando não desaparecer e coberta pelo nevoeiro, estava a estrela… Que parecia mais próxima…
O rapaz levanta-se, arranja umas velas provisórias e agarra o leme com firmeza… E o barco recomeça a sua viagem…
O rapaz olha a estrela no céu… e a estrela está cada vez mais perto… E, quanto mais avançava, mais o nevoeiro desaparecia…
Por fim, avistou algo… Ao longe, erguia-se um farol azul… ao lado, uma pequena e velha casinha costeira…
E a estrela desapareceu…

UM

... um ano não é nada, pois vivo-o como se tivesse sido hoje...

(26-11-2007)
... o poema fez-se em Outubro de 2008 no ano passado...

http://caldeiradesousa.blogspot.com/2008/10/chave-de-ouro.html

sábado, 29 de novembro de 2008

Olímpiadas menores

Foi esta semana... e agora que tenho tempo passo a redigir...

De manhã levantou-se cedo, como há já muito o tem feito. A meio da manhã, após ingerir a sua quantidade diária de hidratos de carbono, equipou-se com o fato de treino, apertou os atacadores (mas não prendeu o cabelo, esse não, pois gostava dele solto nas costas). Entrou no ginásio, fez o aquecimento do costume e tomou o seu lugar na linha de partida.
Após soar o apito, os seus pés largaram o chão alternadamente. Sabia que não ia aguentar muito tempo... sabia que ao fim de dois minutos estaria completamente de rastos e que nem conseguiria dar mais um passo.
Marcou dois minutos no cronómetro, pois sabia ser esse o tempo máximo que sempre conseguira correr. E a corrida começou...
... Já só faltavam 30 segundos para acabarem os dois minutos e já sentia um peso no peito como se estivessem a dar-lhe marteladas nos pulmões... No entanto, assim que o tempo acabou, pensou para consigo mesma: "e se tentasse mais um minuto?"
Fez mais um esforço e, com efeito, já cambaleante, consegiu os três minutos. Já se sentia contente: conseguiu um minuto a mais! No entanto, não satisfeita, pensou de novo: "e se chegasse aos quatro?"
Deu lanço nos braços para não parar e, para seu espanto, conseguiu os quatro minutos! No entanto, achou que não aguentava mais, mal conseguia respirar, tinha dores nas pernas e doíam-lhe as costas devido à falta de oxigénio. "Acho que vou parar..." pensou...
Nesse momento, distraída como era, começou a pensar em coisas bonitas... pensou no colégio, em música, na academia, Bach, em violinos e pianos, em cravos e órgãos e nas pessoas que mais gostava. E foi precisamente graças a estas últimas que se esqueceu que estava a correr e que mal conseguia respirar e que tinha dores...
Parecia que só haviam passado segundos quando alguém a manda parar, pois distraída como era, continuava a correr. "Desculpe..." começou "não consegui fazer melhor..."
"Qual quê? Conseguiste correr dez minutos!" "Dez?"
Teria corrido dez? No ritmo em que estava ainda aguentava mais alguns...
"Parabéns! Conseguiste correr dez minutos! Fantástico!"
Nesse momento sentiu-se como se tivesse ganho um campeonato. Não que fosse algo de mais, aliás, é coisa banalíssima, os restantes 21 colegas, todos sempre haviam conseguido correr dez minutos... coisa simples, comum... como eu disse: banal...
Mas para ela não foi banal; e, apesar de ninguém ter reparado, feito uma festa, a ter levado em braços ou ter ganho uma medalha, naquele momento sentiu-se atleta de umas olimpíadas menores... e tinha sido a vencedora!

Sei que este texto parece um tanto banal (como os dez minutos!) mas para mim não o é. É que, desculpem os meus caros leitores, é complicado não se sentir feliz após quatro anos a correr um máximo de dois minutos por causa de problemas respiratórios e ter de ficar num banco a ver os outros correr os restantes oito; esta semana não fui para o banco E saltar de dois minutos para dez assim de repente é, segundo as pessoas que souberam, um "grande desenvolvimento". Para mim, é uma grande vitória.
Mas qual terá sido a diferença? Melhor forma física?
Não creio. Dou esta vitória às pessoas que mais gosto, pois foi o facto de eu pensar nelas por elas serem tão especiais para mim que me levou a esquecer as dificuldades...
A minha força física é a mesma; agora o que percebi foi que, mesmo em exercício físico, é essencial a força do coração... perdoem eu só ter chegado agora a esta conclusão tão óbvia, mas nesses assuntos sou como na educação física, um bocado lenta...!
É incrível o bem que fazemos às pessoas que gostam de nós!.... Mesmo quando estamos longe!...
Hoje dei em Composição que, no sistema tonal, uma só nota isolada não quer dizer nem significa nada... se juntarmos mais uma nota, já quer dizer alguma coisa... e se a relacionarmos com várias notas, fará todo o sentido! À primeira vista parece óbvio, mas apesar disso quem já pensou nisto?
Do mesmo modo, por muito grandes que sejamos, nunca seremos grandes sozinhos... pois os outros, embora mais pequenos que nós, unem-se, formando um corpo ainda maior que o meu...
Existir abrange mais que a matéria; existir depende dos outros... são os outros que nos dão a nossa existência.
Sendo assim, todos existimos e não existimos. A tia que morreu há 10 anos existe? Sim, existe. E noutro contexto? Talvez já não...

Estou a alongar-me demais. Resta-me dizer que às vezes somos capazes de coisas impensáveis para algumas pessoas só para alcançar os nossos objectivos... Como disse Fernando Pessoa:

"TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA!"

domingo, 23 de novembro de 2008

A PAZ


A Paz... o que é?...
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Pura beleza aos nossos olhos,
Amor incomparável, o orvalho que
Zela por nós todas as manhãs...

Escolas para idosos

Atente no seguinte texto (este sim, dá que falar):

"A Câmara de Chaves iniciará, em Janeiro de 2008, a implementação de dentros de convívio para idosos, nas 39 escolas do primeiro ciclo que foram encerradas no ano lectivo anterior, quase todas em aldeias rurais. O presidente da autarquia referiu que, no ano lectivo 2007-2008, apenas vão abrir 37 escolas do primeiro ciclo, fechando mais seis estabelecimentos de ensino. De acordo com o autarca, os edifícios escolares terão 'obrigatoriamente' uma finalidade de âmbito social, cultural ou recreativo, sendo a prioridade dada ao apoio aos idosos.
O concelho de Chaves tem 45 mil habitantes, dos quais 8526 têm mais de 65 anos, o que representa cerca de 25% do total da população."

Bem, após a leitura deste breve texto, podemos concluir duas coisas. A primeira é que a falta de escolas nos meior rurais leva ao baixo nível de instrução da população e à saída desta para as grandes cidades, onde este serviço é mais abundante. Mas também há que ver o lado positivo e é de salientar o apoio que se dá à população mais idosa, muitas vezes menosprezada; é uma medida que garante uma melhor qualidade de vida às populações rurais e constitui um estímulo essencial à sua permanência, sendo também uma forma de cativar novos habitantes.
Infelizmente, vai acabar por contribuir para o envelhecimento demográfico da região, pois os jovens saírão devido à falta de escolas (ainda por cima do 1.º ciclo! Estão há espera que a região tenha crianças nos tempos futuros?) e chamarão a si mais idosos devido aos centros de apoio...
Enfim: o ideal teria sido arranjar uma medida que desse conta dos dois problemas (educação das crianças e idosos), mas como o ser humano muitas vezes tem uma mente de soluções limitadas, há que sacrificar uns para dar lugar a outros e não saímos do mesmo sítio. É assim que combatem o êxodo rural?
Falando de meios rurais e como diz o povo:

NÃO SE PODE AGRADAR A GREGOS E TROIANOS.

sábado, 22 de novembro de 2008

GCS --> UM ANO DE VIDA!


(2007-2008)


Agricultura e preservação ambiental

Atente no seguinte texto:

"Na óptica da conservação da Natureza e da biodiversidade, a agricultura surge também como uma realidade incontornável, dado que grande parte dos ecossistemas e espécies a preservar depende quer da manutenção dos sistemas de agricultura com elevado valor natural quer do controlo e mitigação de relações de potencial conflituidade entre certas práticas agrícolas e os objectivos de conservação. A estas várias dimensões da relação entre a agricultura e a preservação do ambiente e recursos naturais acresce o seu contributo fundamental para a conservação e valorização paisagística dos espaços aberto e de outras amenidades rurais.
O reconhecimento desta complexa e estreita interligação agricultura-ambiente conduziu ao progressivo desenvolvimento de políticas públicas, nomeadamente a nível comunitário, noâmbito da PAC, que associam os apoios à agricultura ao seu papel na preservação ambiental.
Assim, tem vindo a reforçar-se, nomeadamente em Portugal, a consciência de que a resposta coerente aos desafios do ordenamento dos espaços rurais, da sustentabilidade ambiental e da viabilidade económica da agricultura deve envolver uma abordagem territorial que valorize a multifuncionalidade da agricultura e a diversificação das opções dos territórios."

Como sugestão de actividades que exemplifiquem, segundo o texto, "a multifuncionalidade da agricultura e a diversificação das opções dos territórios" há a valorização das energias renováveis (que podem ser produzidas no espaço rural ou a partir de produtos de origem florestal) e a preocupação com a preservação dos recursos naturais e do ambiente.

Os espaços rurais como espaços de lazer e turismo

Atente no seguinte texto:

"Neste novo quadro das relações rurais-urbanas, a procura turística dos espaços rurais e dos meios naturais reafirma-se e diversifica-se. Entretanto, constata-se a afirmação de uma oferta comercial de alojamento, restauração e actividades de lazer e animação e algo profissionalizada, capaz de satisfazer estas procuras.
O turismo em espaço rural figura cada vez mais nas estratégias de desenvolvimento regional e local, muitas vezes sem prévia avaliação objectiva e comparativa dos recursos e dos impactes económicos, sociais e ambientais.
Estratégias de desenvolvimento com bases em actividades de turismo em espaço rural são também frequentes entre os empresários locais, tanto agricultores como outros. Ganham mais dinheiro em contextos de maior desemprego feminino, até porque contam com a hospitalidade das donas de casa e as suas capacidades de prestação diária de diferentes serviços de qualidade."

Possíveis efeitos da falta de avaliação prévia das estratégias de desenvolvimento que envolvem o turismo são o alargamento excessivo das capacidades de alojamento, o subaproveitamento do solo agrícola, a especulação fundiária e imobiliária, a falta de formação profissional, a perda do elemento humano e das relações personalizadas e a massificação das formas de turismo mais acessíveis, a degradação dos recursos naturais e a perturbação dos ecossistemas e a desfiguração da paisagem.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Comércio e serviços: da Baixa Lisboeta às novas centralidades

Atente-se no seguinte texto:

"O centro terciário de comércio ocupa há muito a Baixa. Começu nos anos 60 a migrar para norte pela Avenida da Liberdade e pela Almirante Reis, para, depois de meados dos anos 70, para se fixar na zona das Avenidas Novas, que sofreram uma profunda alteração morfo-funcional com a substituição dos imóveis habitacionais por edifícios de escritórios. A zona do Marquês de Pombal - Avenidas Novas é hoje um verdadeiro bairro de negócios central onde se encontra a maior concentração de serviços às empresas. Entretanto, a Baixa perdeu funções e atractividade deixando de ser o centro da região urbana, para ser apenas um centro. Parte da Administração Pública do País e do município mantém-se nas praças do Comércio - Município, mas a sede do governo e muitos ministérios há anos que se dispersam pela cidade. De modo semelhante, o município de Lisboa tem a maior parte dos serviços fora da Baixa, em larga medida concentrados no Campo Grande.
O centro financeiro que se posicionava imediatamente a norte do centro administrativo está a (re)constituir-se, bem mais a norte no rebordo do centro terciário das avenidas em edifícios modernos, não obstante a permanência de sedes e edifícios de representação dos bancos mais antigos na parte meridional da Baixa."

As novas tendências de localização terciária nos centros urbanos são a disposição dos vários ofícios segundo a sua importância, como sendo as funções menos nobres a ocupar os lugares mais altos e ruas secundárias e as funções de maior prestígio ocuparem o piso térreo e as ruas principais. O comércio grossista ocupa as margens do centro e o comércio retalhista as ruas mais centrais. Muitos serviços têm agora tendência a sair da cidade, procurando áreas de boa acessibilidade, localizando-se nas periferias.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Friends of the Earth III


"The Earth is not dying - it's being killed. And the people who are killing it have names and addresses." by Utah Philips

I think my home is comfy. All homes must be comfy. But I live on Earth. The Earth is my home. Is it comfy? Organised? Or even clean?
Let's take the Earth as a living organism, that feels pain and that has a soul. Facing that, who are we?
We are the killers of the Earth. Every toxic gases we release and other wastes we release are killing the Earth.
The Earth is alive and we don't understand that. But the Earth is not an only organism, it is the result of a group of living organisms.
The Earth is for all and we must like and preserve what belongs to us. And I think there's a bit far the day in which we will understand that killing the Earth is killing ourselves...

Friends of the Earth II

Recently I've read a text writen by an organisation called "Friends of the Earth"; it describes the bad effects of the global warming and gives some examples of this major problem, like rising of temperatures and sea levels, hotter summers, wetter winters, floods and heat waves...
But with this "climatic crisis", we aren't the true victims; I think they are the poorer countries.
The developing world will be more affected by global warming because they don't have the same conditions that western countries do, they subsist with a market based on agricultural resources which is dependent on the weather so, as the weather is changing, some agricultural products won't be produced and that origins starvation; the western countries transform the sources that come from developing countries; without resources, there's no exports; and without exports, there's no money and they get poorer. And all that (drought and a market based on agricultural resources) leads to infectious diseases that can be spreadly easiy.

I think the aim of the organisation when writing the article was to encourage people to face the problem without so much "glee and reaching for the tanning lotion", because our behaviour is similar to "well, the temperature is getting hotter, there's a global warming, let's see the bright side, I don't like rain, now I can go to the beach more often!" Well, most of us also don't like rain, but I think that, more than hot days, we like to live in a healthy planet. Who doesn't like to live on the planet? We have to choose between hotter days to go to the beach (the problem is that without a planet there's no beach) or have a life with quality and enjoy what the Earth always wanted to offer us; but we don't embrace that opportunitiy.
When writing the text, the organisation wanted to show the other side of the coin, how deadly global warming can be and if the developing countries are suffering a great part of the problem (for now), soon it will come to us; and when it occurs, there's no machine, car or station that can save us.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Friends of the Earth I

I'm aware of our planet's health, but I don't think we are taking the necessary practical steps to heal it, because many of us think that anyone else will do it for us; it won't make the difference...

QUEM SOU EU?

Nome: Gabriela Caldeira
Local de Nascimento: Porto
Peso: 49
Altura: 1,58
Apelido de infância: Bibi
Qual é a sua maior qualidade? Não ter limites quando é uma boa causa
E seu maior defeito? Ser orgulhosa
Qual é a característica mais importante em um homem? Sensibilidade
E em uma mulher? Uso da razão
Qual é a sua idéia de felicidade? É rir nas piores alturas, pois não somos derrotistas
E o que seria a maior das tragédias? Ver os meus esforços serem em vão
Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Um padre
E onde gostaria de viver? À beira-mar
Qual é sua cor favorita? Amarelo
Quais são os seus escritores preferidos? Pessoa, Camões e Sophia de Mello Breyner
E seus cantores ou grupos musicais? Todos, se a letra da música for decente
O que te faz feliz instantaneamente? Sentir o Sol aquecer a pele
Quais dons você gostaria de possuir? Dar vida
Tem medo da morte? Não tenho medo da morte, antes de deixar algo incompleto
Qual defeito é mais fácil de perdoar? Crises de ciúmes
Qual sua maior extravagância? Dormir com música de igreja
Qual sua viagem preferida? A que faço para as aulas
Se pudesse salvar apenas um objeto de um incêndio, qual seria? O MEU PIANO!
Qual é o maior amor de sua vida? TODA A GENTE!
Onde e quando foi mais feliz? Até agora, 16 de Setembro de 1995, na academia
Qual é sua ocupação favorita? Aulas de música
Pensa em ter filhos? Se puder, sim
Quantos? No mínimo três
Um animal de estimação: Três gatos
Uma atividade física: A que faço no teclado do piano, hehehe
Um esporte: Treinar o ouvido
Um prato que sabe fazer: Não gosto de cozinhar...
Uma comida que gosta: Arroz, Bife e batatas fritas, com um copo de leite e pão
Uma invenção tecnológica sem a qual não vive: Rádio
Gasta mais dinheiro com: hãaaa... não gosto de gastar dinheiro
Uma inabilidade: Educação Física (corporal, porque mental, pratico-a sempre...)
O que não faria em nome da vaidade? O que NÃO faria? TUDO!
Uma mania: elevar a Pátria acima de todas, por muito má que esteja
Uma saudade: a minha avó
O primeiro beijo: não me lembro... :x sei que parece impossível, mas esqueci uma coisa dessas...
Passo esta lista de tópicos a todos os que quiserem responder... uma oportunidade para nos conhecermos melhor!

domingo, 16 de novembro de 2008

"À procura do centro perdido"


Atente-se no seguinte texto:

"A crescente fixação de pessoas e empresas, com o consequente aumento na oferta de bens e serviços na periferia, tem contribuído para uma certa estagnação do centro principal. O investimento na rede viária e a maior facilidade de deslocação, acentuada em muitos casos por vias anelares, reforça a acessibilidade de uma periferia, que passa a ser mais central, porque mais próxima e servida de boa parte dos maiores, mais modernos e importantes equipamentos públicos e privados, que se adequam melhor aos novos termos de mobilidade.
No entanto, importa salientar que o processo de desvalorização do centro pode, em si mesmo, criar a oportunidade para a sua revalorização."

Chamamos de CBD (Central Business District) à área central de uma cidade e, simultaneamente, a mais importante. É uma área atractiva para muitos visitantes e fonte de emprego para a população residente.
Apesar de tudo, tem-se assistido a um processo de desvalorização do CBD; este tem como origem:
  • a especulação fundiária - isto é, a sobrevaloriação do custo do solo; deve-se a uma procura de terrenos superior à oferta, o que leva ao aumento dos preços;
  • o congestionamento - como é no CBD que se exercem as principais funções ligadas ao sector terciário, muitas pessoas lá têm os seus empregos, pelo que, sobretudo em horas de ponta, se torna praticamente impossível circular em qualquer meio de transporte, tal é o número de pessoas que aflui ao centro da cidade;
  • a diminuição da acessibilidade "relativa" - isto é, apesar de estarmos perto de um determinado local, demoramos mais tempo que o devido a lá chegar; isto porque a diminuição da acessibilidade "relativa" está relacionada com o congestionamento, que torna determinadas áreas quase impossíveis de acessar por qualquer meio de transporte.

É devido a estes três principais motivos que se assiste, actualmente, a um processo de desvalorização do centro da cidade. No entanto, de que maneira esta situação poderá criar a oportunidade para a revalorização do centro? Parece antagónico. No entanto, é possível devido a duas realidades:

  • a primeira é que, ao mesmo tempo que assistimos à metamorfose do centro em algumas cidades, que se torna abandonado e deprimido, noutras assiste-se a investimentos massivos, tanto da recuperação do património tradicional e histórico como na regeneração urbana, criando um novo centro;
  • a segunda é que, ao assistir-se à desvalorização dos centros urbanos, as políticas urbanísticas vão procurar inverter a situação, implementando medidas que procuram restituir o valor devido ao CBD. Algumas dessas medidas podem ser a organização do trânsito, com a criação de parques de estacionamento, por exemplo; o encerramento ao trânsito de algumas ruas, permitindo que os transeuntes possam circular com maior liberdade e aproveitar melhor os seviços disponibilizados nessas áreas e a implementação de programas e iniciativas com vista a apoiar possíveis projectos cujo objectivo seja a revitalização urbana.

O centro da cidade, ou CBD, mais do que postos de emprego disponíveis, significa o que de mais importante se pode encontrar na região, para não falar que afecta em grande medida as áreas circundantes, independentes mas não alheias a esse mesmo centro. Devido a isto, é que se deve procurar manter o CBD acessível e agradável a todos, visto que a ele convergem, em massa, gentes de outras áreas que, mais do que um emprego ou fontes de recreação, buscam o que hoje se carece em grande escala, não só a nível regional, mas também nacional, que são novas oportunidades e qualidade de vida...







Página de diário ficcional

Terça-feira, 31 de Fevereiro de 25092007

O que é o tempo?

Sou uma guardadora de memórias. Sou da idade do tempo, que não tem idade nenhuma. E para que servem as memórias? Será que a gente esquece porque a razão está toda no cérebro ou porque não queremos esquecer? E será possível uma pessoa que tiver passado por situações horríveis não querer esquecer? Nós controlamos o cérebro ou ele é que nos controla a nós? Se nós controlássemos o cérebro, conseguíamos apagar algumas memórias…
E de que me lembro eu? Terei memória suficiente? Serei eu uma memória para algo de que já não me lembro?
Hoje pensei ter visto o que não vi. E quando vi aquilo que pensava não ter visto, aquilo que eu, na verdade, não vi, desapareceu para eu ver o que era.
Por que é que fiquei triste?
É tão mau quando a Esperança morre!... Dizem que o Homem não vive sem Esperança. Muita gente que diz ter perdido a Esperança está viva. A Esperança morre? Talvez apenas vivamos sem ela…
Por que é que a menina perguntou o meu nome? Porque não me conhecia. Esta é, de facto, uma pergunta simples com uma resposta óbvia.
E o que é uma pergunta simples? Será algo de resposta pouco difícil? Não creio. Existem perguntas simples com respostas difíceis. Então, o que é simples? É o que eu não sou. O que são perguntas simples? São o que eu não faço.
O que é o tempo? Aqui temos uma resposta fácil para uma pergunta difícil. O tempo surgiu na imaginação do Homem para delimitar as coisas. É mais fácil observar na sua totalidade o que é limitado do que o que for ilimitado. O que é a eternidade? É a ausência de tempo. A eternidade existe? Sim! O tempo existe? O tempo, como já disse, foi criado pelo Homem para complicar o que era simples. Não será mais fácil referirmo-nos a apenas uma eternidade do que a dezenas de tempos? O tempo é uma invenção? Sim. As invenções existem? As invenções existem na medida em que o Homem as cria. O Homem cria tempo? Não. Então, o tempo existe?

O que é o tempo? O tempo sou eu. O tempo existe? Não. Então e eu, existo?

domingo, 9 de novembro de 2008

FELICIDADES


Fantasia, maravilhas
Entram por esta porta:
Levam mentes estouvadas
Ilusionam toda a gente
Com o poder
Invisível da alegria
Dá-nos o bem-estar necessitado;
Alegria
Devias
Entrar
Sempre em cada um...

sábado, 8 de novembro de 2008

Estratégias integradas do desenvolvimento rural


A iniciativa LEADER+ tem como objectivo o financiamento de projectos pioneiros para desenvolver as áreas rurais usando produtos endógenos das regiões; isto através da valorização do património natural e cultural de uma região, do reforço do ambiente económico e da melhoria da capacidade organizacional das respectivas comunidades. Pretende mobilizar, reforçar e aperfeiçoar a iniciativa, a organização e as competências locais, melhorar a cooperção entre os territórios rurais, promover a valorização e qualificação das áreas rurais, garantir novas abordagens de desenvolvimento e dinamizar e assegurar a divulgação de saberes e a tranferência de experiências ao nível europeu.

O papel da indústria e dos serviços no desenvolvimento rural

Os efeitos sociais, económicos e ambientais da crianção de postos de trabalho associados aos serviços nas áreas rurais são a atracção e permanência de habitantes, criação de postos de trabalho, melhoria das condições de vida, melhorias económicas pois circula mais dinheiro na região e estimula por via indirecta a modernização do tecido associativo agro-rural de base local e regional; contudo, também é responsável pela poluição, tanto do ar como visual e acentua a desflorestação...

Uma indústria agro-alimentar

Atente-se no seguinte texto:

"A DAI - Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial, S.A., responsável por um dos maiores projectos agro-industriais em Portugal, tem como actividade principal o fabrico e comercialização de açúcar, bem como dos subprodutos derivados da beterraba sacarina, as polpas e o melaço. A sociedade tem a sua unidade produtiva perto da Vila de Coruche.
Esta unidade fabril tornou-se um grande pólo de recuperação económica da região, tendo criado cerca de 200 postos de trabalho directos e mais de 2000 indirectos, induzindo um desenvolvimento integrado de toda a região.
A beterraba sacarina é uma das culturas mais importantes para a economia das explorações agrícolas na maioria dos países europeus. Em Portugal, apresenta-se como uma alternativa às culturas existentes, com elevado interesse económico e agronómico."

Tendo em conta o texto acima transcrito, os factores que terão atraído a indústria são a mão-de-obra relativamente barata, infra-estruturas e boas acessibilidades, serviços de apoio à acitividade produtiva, proximidade de mercados regionais com alguma importância e medidas de política local e central. Esta indústria vai contribuir para o desenvolvimento das actividades produtoras da matéria-prima, desenvolve os serviços e outras indústrias complementares e aumenta a riqueza produzida. Por conseguinte, acaba por atrair e fixar população.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!
I’M SO HAPPY!

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