Olá, estou de volta!
Precisei de um dia de férias para me recompôr.
Hoje, não trago um texto da minha autoria nem qualquer outro documento histórico; antes um poema de uma amiga minha de música que toca órgão e guitarra e que dá pelo nome de Teresa Machado.
UM DIA HORRÍVEL
Um dia acordei
Abri um olho, depois o outro
Levantei-me da cama
E olhei pela janela
E vi que o mundo naquele dia
Não era tão belo como nos meus sonhos:
Estava cinsento, chuvoso,
Parecia que o mundo estava a chorar.
A chorar por um amor perdido
A chorar por uma guerra
A chorar por uma amizade perdida
A chorar por si próprio...
Um mundo a chorar por si.
Muito realista... De facto até o mundo deve ter pena de si próprio... E nós não temos verdadeiramente pena dele, senão fazíamos algo por isso, Muita palavra e pouca acção: é isto a que o mundo está reduzido. Ao não nos preocuparmos como mundo também não nos preocupamos com nós próprios, porque nós fazemos parte do mundo e o mundo faz parte de nós: estamos interligados pela existência um do outro.
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