domingo, 16 de março de 2008

Ilusão


Prostrado em largas horas, descontente
Em tempos, contratempos e outros tais
Mantive-me fiel àquela gente
Que se sabe feita de areias e metais…

Naquela de que existe certamente
(incessante pela busca de sinais
E esperando-os em vão ardentemente)
uma vida de flores e de corais

Mantive-me iludido, pensei ser certo;
Firo-me de morte, então liberto
O meu pesado e frio coração!

Olho langue o céu, é tudo incerto
Jorra o sangue negro do peito aberto
O resto é discórdia… e solidão…

1 comentário:

Eu disse...

Oh Gabriela !
A stora de espanhol tem razão, e aqui confirmas.
Já conhecia, e gostei de rever estas palavras que surgiram de imediato, logo que te sugeriram que escrevesses, sim o teu talento é conhecido.

Continua, mesmo que sejam tristes, pois é mais triste não aproveitar a imaginação.

Bjinhos

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