sábado, 2 de agosto de 2008

Saudades por uma dama morta


Verdes campos, longos rios, prados floridos
Que em uma tarde amena o Sol doirou
Bem como as lembranças que o longo rio levou
Mais os sonhos que reguei em tempos idos…


Por entre cantares, pássaros adormecidos
O luzir do Sol meu coração curou
Da ausência e da saudade por quem chorou
Em dias remotos, em lugares perdidos…


E, apesar de luzir no céu o Sol brilhante
Sinto assomar em mim a cada instante
Um coração ferido e sempre triste!...


Tivesse eu podido travar tal tormento!
Que o mesmo Sol me tivesse dado alento
No dia em que de meus olhos te partiste!...

2 comentários:

Débora Val disse...

É deveras um belo poema. Desculpa não comentar mais nada de jeito, mas as minhas capacidades intelectuais neste momento não o permitem.

poetaeusou . . . disse...

*
sol florido
cantado
vivido
brilhante abrasado
tormentas feridas
ao sol desalentado
nos olhares das partidas
,
conchinhas amigas, deixo,
,
*

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