domingo, 7 de setembro de 2008

Um Perseu romanceado


Ecoava no bosque uma ave cantante
Quando fugia da cruel Medusa
Que não aceitava a minha recusa
Em me tornar seu eterno amante!

Reflectia o Sol o escudo brilhante
numa linha luminosa e difusa
E como por dentro o mal não se acusa
O silvo da espada ecoa vibrante.


(Corta-se a cabeça; a besta está morta
Olhava, absorto, a lâmina que corta
E um rosto por maldade deformado)


Que me fizeste, que mal, que magia
Se só de te olhar, oh Górgone fria
Meu coração em pedra foi tornado?

1 comentário:

Carla disse...

lindo...mas há momentos em que é preciso aquecer o coração para que deixe de ser pedra
beijos

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