Saudades são verter pedaços de alma
Um rir mas chorar continuamente
Um morrer pela memória inutilmente
Sendo a ausência mais um mal que não se acalma.
Repousa em teu sepulcro sempre calma
Que velarei o teu corpo fielmente
Enquanto penso, triste, amargamente,
Na tua morte que matou a minha alma…
…E enquanto a minha alma desolada
Ainda não esqueceu, amargurada,
Aquela dor imensa de perder-te;
Só me resta aguardar a minha sorte
A de esperar o dia da minha morte
Para entrar no Paraíso, tornar a ver-te!...
Um rir mas chorar continuamente
Um morrer pela memória inutilmente
Sendo a ausência mais um mal que não se acalma.
Repousa em teu sepulcro sempre calma
Que velarei o teu corpo fielmente
Enquanto penso, triste, amargamente,
Na tua morte que matou a minha alma…
…E enquanto a minha alma desolada
Ainda não esqueceu, amargurada,
Aquela dor imensa de perder-te;
Só me resta aguardar a minha sorte
A de esperar o dia da minha morte
Para entrar no Paraíso, tornar a ver-te!...
(fotografia: Gabriela de Sousa
local: Mosteiro dos Jerónimos, sepulcro de Camões)