Tirana, de coração avarento,
que me manténs em prisão feia e triste
por que é que para ti alegria existe
em criar nas almas fracas sofrimento?
Tirana, que no momento primeiro
no meu cárcere, espreitando, sorriste
conserta esta vida que partiste,
deixa de me querer teu prisioneiro!
Abriste-me a cela com som ruidoso
no fim pude ver um Sol luminoso
e vi-me enfim livre da austera prisão!
Mas de que valeu, então, se em verdade
mesmo que o corpo cante liberdade
a ti estão presos minh'alma e coração?
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